quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
ADVENTO
O
Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento; um tempo de preparação para a
Festa do Natal de Jesus.
Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou
entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse
acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro
semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que
vem no fim dos tempos.
Nas
duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar
a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na
História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo
após nossa morte.
Nas
duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria,
nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.
Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da
tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O
esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa
do Advento:
Para
nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos
seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se
uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º
Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos,
vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem
estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são
acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que
ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O
esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento
vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início
se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o
Natal e a Epifanía.
Cor:
A Liturgia neste
tempo é o roxo.
Sentido:
O
sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração:
4
s emanas
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
CÍRIO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 2013 - Icoaraci, Belém/PA.
O Círio de Nossa senhora das Graças em Icoaraci, distrito de Belém, se aproxima. No próximo dia 24 de novembro, a Igreja Católica de Icoaraci sairá nas ruas e terá a sua frente a Rainha, vestida de Sol e Esplendor, a mulher adornada de graça e beleza, a luz que precede o amanhecer.
A saída da imagem de Nossa Senhora das Graças está prevista para às 8 horas, da capela de São Sebastião, localizada na Orla do Distrito, após a Missa.
Este ano o 61º Círio de Nossa Senhora das Graças traz o tema: “Virgem Maria, ícone da fé obediente”. Nos dias 21 a 25 de outubro a comunidade se reuniu para estudar à luz da Bíblia e Catecismo da Igreja, o sentido profundo desse tema, sob a coordenação dos nossos padres. E partiram em peregrinações para que todos conheçam essa fé obediente que fez de Maria um Ícone para a humanidade.
"Foi num mundo de escravidão, distante do amor maior,/ Em meio aos homens Deus achou uma pérola./ Foi num tempo de escuridão, onde a esperança, então, brilhou/ Porque no alto Deus achou uma pérola.
Quem seria capaz de aceitar um plano sobrenatural:
Conceber o Salvador e depois à morte O entregar?
Quem ficaria de pé diante da cruz e ainda em Deus confiaria? Sim, Deus achou uma mulher, um ícone para a humanidade.SEU NOME É MARIA."
(Ministério Adoração e Vida)
quarta-feira, 15 de maio de 2013
"Quem de vocês reza diariamente para o Espírito Santo?"
Depois
de saudar a multidão através do papamóvel, recebendo e retribuindo o afeto dos
fiéis, o Pontífice dedicou sua catequese sobre a ação que o Espírito Santo
realiza ao guiar a Igreja e cada um de nós rumo à Verdade.
Para o Papa, vivemos numa época em que há muito ceticismo em relação à verdade, citando as inúmeras vezes em que Bento XVI falou do relativismo, ou seja, da tendência de considerar que não existe nada de definitivo. Então vem a pergunta: existe realmente “a” verdade? Que é “a” verdade? Podemos conhecê-la e encontrá-la?
Para o Papa, vivemos numa época em que há muito ceticismo em relação à verdade, citando as inúmeras vezes em que Bento XVI falou do relativismo, ou seja, da tendência de considerar que não existe nada de definitivo. Então vem a pergunta: existe realmente “a” verdade? Que é “a” verdade? Podemos conhecê-la e encontrá-la?
A
resposta é Jesus: a Verdade que, na plenitude dos tempos, “se fez carne”, e
veio habitar no meio de nós para que a conhecêssemos. A verdade não è uma
posse, è o encontro com uma Pessoa. Esta certeza, porém, nos leva a outra
pergunta: mas que nos faz reconhecer que Jesus é “a” Palavra de verdade, o
Filho unigênito de Deus Pai? É justamente o Espírito Santo, o dom de Cristo
Ressuscitado, que nos faz reconhecer a Verdade. Jesus o define o “Paraclito”,
isto é, “aquele que nos vem ao encontro, que está ao nosso lado para nos
amparar neste caminho de conhecimento.
A ação do Espírito Santo na nossa vida é nos recordar e imprimir nos nossos corações de fiéis as palavras que disse Jesus, para que se tornem em nós princípio de avaliação nas escolhas e de guia nas ações cotidianas. É do íntimo de nós mesmos que nasce mas nossas ações: é o coração que deve se converter a Deus, e o Espírito Santo o transforma se nos abrirmos a Ele.
Através do Espírito Santo, o Pai e o Filho habitam em nós: nós vivemos em Deus e de Deus. E Francisco questionou mais uma vez: mas a nossa vida é permeada por Deus? Quantas coisas coloco antes Dele?
“Queridos irmãos e irmãs, neste Ano da Fé, somos convidados, seguindo o exemplo de docilidade de Nossa Senhora, a nos deixar inundar pela luz do Espírito Santo, predispondo-nos à Sua ação, buscando conhecer mais a Cristo e as verdades da fé: meditando a Sagrada Escritura, estudando o Catecismo e aproximando-se com mais frequência dos sacramentos. Mas ao mesmo tempo, devemos questionar quais passos estamos fazendo para que a fé oriente toda a nossa existência. Não se é cristão em alguns momentos ou em algumas circunstância. Somos cristãos a todo momento! Invoquemos com mais frequência o Espírito Santo, para que nos guie no caminho dos discípulos de Cristo.”
Francisco perguntou à multidão: "Quem de vocês reza diariamente para o Espírito Santo? Acho que são poucos, poucos. Mas temos que fazê-lo, para que nos abra o coração para Jesus".
A ação do Espírito Santo na nossa vida é nos recordar e imprimir nos nossos corações de fiéis as palavras que disse Jesus, para que se tornem em nós princípio de avaliação nas escolhas e de guia nas ações cotidianas. É do íntimo de nós mesmos que nasce mas nossas ações: é o coração que deve se converter a Deus, e o Espírito Santo o transforma se nos abrirmos a Ele.
Através do Espírito Santo, o Pai e o Filho habitam em nós: nós vivemos em Deus e de Deus. E Francisco questionou mais uma vez: mas a nossa vida é permeada por Deus? Quantas coisas coloco antes Dele?
“Queridos irmãos e irmãs, neste Ano da Fé, somos convidados, seguindo o exemplo de docilidade de Nossa Senhora, a nos deixar inundar pela luz do Espírito Santo, predispondo-nos à Sua ação, buscando conhecer mais a Cristo e as verdades da fé: meditando a Sagrada Escritura, estudando o Catecismo e aproximando-se com mais frequência dos sacramentos. Mas ao mesmo tempo, devemos questionar quais passos estamos fazendo para que a fé oriente toda a nossa existência. Não se é cristão em alguns momentos ou em algumas circunstância. Somos cristãos a todo momento! Invoquemos com mais frequência o Espírito Santo, para que nos guie no caminho dos discípulos de Cristo.”
Francisco perguntou à multidão: "Quem de vocês reza diariamente para o Espírito Santo? Acho que são poucos, poucos. Mas temos que fazê-lo, para que nos abra o coração para Jesus".
No
final da catequese em italiano, o Papa saudou os diversos grupos presentes na
Praça e concedeu sua bênção. Francisco anunciou que visitará, em setembro, o
Santuário de Nossa Senhora da Candelária (Bonaria) em Cagliari, na ilha da
Sardenha, que inspirou o nome de sua cidade natal, Buenos Aires.
Fonte:
Rádio Vaticano
sábado, 16 de março de 2013
Papa conta como escolheu o nome ‘Francisco’
Ao dizer ao Papa “Não se esqueça
dos pobres”, Dom Cláudio Hummes acabou inspirando o nome ‘Francisco’
Papa Francisco em seu discurso em encontro com jornalistas na manhã deste sábado 16.03. Foto: Internet. |
Em um primeiro momento, o
presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria
Celli, fez uma saudação inicial ao Santo Padre.Dando continuidade aos seus
primeiros compromissos como Sucessor de Pedro, o Papa Francisco participou na
manhã deste sábado, 16, de um encontro com os jornalistas que fizeram a
cobertura do Conclave. O encontro aconteceu na Sala Paulo VI, no Vaticano.
Já em seu discurso, o Papa contou
qual foi a inspiração para a escolha de seu nome de pontificado: Francisco. Ele
explicou que o arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, esteve
ao seu lado no Conclave, principalmente quando a contagem dos votos já havia
alcançado 2/3 e os cardeais já sabiam quem seria o novo Papa. Nesse momento, o
Papa contou que Dom Cláudio o abraçou, o beijou e lhe disse: “Não se esqueça
dos pobres”.
Em relação aos pobres, o Papa
logo pensou em São Francisco de Assis. E enquanto o escrutínio continuava, ele
disse que pensou na questão das guerras, e Francisco é um homem da paz, então
veio ao seu coração o nome Francisco de Assis.
“Para mim é o homem da pobreza,
da paz, que ama e guarda a criação. Neste momento, infelizmente, não temos uma
relação tão boa com a natureza, com a criação. Como eu gostaria de uma Igreja
pobre, como eu gostaria de uma Igreja junto aos pobres”.
Agradecimentos
Papa Francisco destacou que estava muito feliz em poder participar desse encontro no início de seu ministério e agradeceu a todos os jornalistas.
Papa Francisco destacou que estava muito feliz em poder participar desse encontro no início de seu ministério e agradeceu a todos os jornalistas.
“Agradeço o serviço que vocês
prestaram levando notícias para o mundo inteiro, vocês realmente trabalharam.
Nesses dias, todos os olhos do mundo católico, mas não só dos católicos, se
voltaram aqui para este lugar, para a Praça São Pedro. Todos se voltaram para
os ritos da Igreja católica, noticiando todos os acontecimentos da vida da
Igreja, da Santa Sé e, em particular, daquilo que é próprio do ministério
petrino”, disse.
Francisco também agradeceu a
todos os que comunicaram aquilo que é justo da vida da Igreja, que é a fé. Ele
enfatizou que a Igreja, mesmo sendo uma instituição humana e histórica, com
tudo aquilo que comporta, não tem uma natureza política, mas essencialmente
espiritual, porque ela é o povo de Deus, o santo povo de Deus, que caminha em
direção ao encontro com Jesus Cristo.
“Somente colocando nesta
perspectiva é possível dar razão aquilo que é a Igreja católica. Cristo é
presente na vida da Igreja. Entre todos os homens, Cristo escolheu o seu
vigário, que é o Sucessor de Pedro, mas Cristo é o centro, e não o Sucessor de
Pedro. Cristo é o fundamento da vida da Igreja”.
O Santo Padre também agradeceu
pelo empenho que os jornalistas tiveram, sobretudo, de terem buscado o
conhecimento da natureza da Igreja, o seu caminho no mundo. E todo esse
trabalho, segundo Papa Francisco, está em comunhão com a Igreja.
“Há uma comunhão, porque a Igreja
existe para comunicar a verdade, a bondade e a beleza. O que deveria aparecer
claramente é que somos todos chamados não a comunicar a nós mesmos, mas essa
tríade existencial que é a verdade, a bondade e a beleza”.
A benção
Ao final da audiência, o Papa
expressou seu desejo de abençoar o trabalho de todos os jornalistas e de que
todos possam conhecer Cristo e a verdade da Igreja. Ele confiou o trabalho de
todos à intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria, estrela da nova
evangelização.
A benção foi dada de coração, e
não como de costume. O gesto do Papa foi em respeito aos presentes que poderiam
não ser católicos. “Muitos de vocês pertencem à Igreja católica, outros não são
cristãos, mas eu gostaria de dar essa benção a cada um de vocês, respeitando a
consciência de cada um, porque cada um de vocês é filho de Deus”.
No momento dos cumprimentos com
os membros do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o Papa recebeu de
presente um Ipad.
Jéssica Marçal
Da Redação Canção Nova
Da Redação Canção Nova
Disponível em: http://papa.cancaonova.com/em-encontro-com-jornalistas-papa-conta-como-escolheu-o-nome-francisco/
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